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Vídeos: traficante que comandava ataques na região da Grande Santa Rita, em Vila Velha, é preso em Minas Gerais – HOJE ES

As polícias Civil e Militar do Espírito Santo, com o apoio da Polícia Civil mineira, realizaram, nessa quarta-feira (13), uma operação co...

As polícias Civil e Militar do Espírito Santo, com o apoio da Polícia Civil mineira, realizaram, nessa quarta-feira (13), uma operação conjunta no município de Governador Valadares, em Minas Gerais, e prenderam um traficante de 29 anos, responsável por determinar ataques aos suspeitos rivais na região da Grande Santa Rita, em Vila Velha. O suspeito fugiu do Estado para o Complexo de Favelas da Maré, no Rio de Janeiro, e, de lá, determinava ataques contra traficantes rivais dos bairros Santa Rita, Alecrim, 1º de Maio e região.
O delegado-geral da Polícia Civil, José Darcy Arruda, explicou que o foco é prender líderes do tráfico para enfraquecer a sua área de atuação, reduzindo os crimes contra vida. “Todos aqueles que estão agindo no comando do tráfico de drogas, a ação é contra eles. Essas prisões são muito importantes porque quebramos o elo de comando, deixando o tráfico sem orientação e fragilizado, trazendo, assim, uma paz à sociedade”, disse.
Segundo o tenente-coronel Marques, comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar, os militares realizam operações constantemente na Grande Santa Rita. “A Polícia Militar está realizando, inclusive nesta região, várias operações diárias de visibilidade e saturação. Nessa quarta-feira (13), por exemplo, tivemos a ocupação destes bairros com apoio aéreo do Notaer. A PM solicita que a comunidade mostre que não tolera criminalidade nos acionando diariamente, via 190 ou pelo número 181”, afirmou o comandante.
De acordo com Daniel Belchior, delegado-adjunto da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha, o mandado cumprido foi referente a um homicídio que ocorreu no ano de 2018. “A região da Grande Santa Rita tem diversas associações criminosas que atuam em aliança, e o suspeito é considerado líder de uma dessas associações. Com essa aliança, ele consegue atuar conjuntamente com outros traficantes para promover ataques aos  grupos rivais, na zona limítrofe do bairro. Por uma questão de domínio de território, e para sua expansão das atividades, a intenção dele é matar os seus inimigos e aumentar a lucratividade com o comercio do tráfico”, relatou.
O superintendente de Polícia Especializada, delegado José Lopes, informou que a PCES fez contato com o delegado Cleriston Lopes de Amorim, que responde pela Delegacia Antidrogas, vinculada à 1ª Delegacia Regional de Governador Valadares, assim que se descobriu que ele havia se mudado para Minas Gerais. “Para a infelicidade do suspeito, o delegado é nascido e criado na região, facilitando uma rápida localização do seu esconderijo. Ele foi detido em via pública”, contou.
Histórico de crimes
Ainda segundo o delegado José Lopes, o suspeito de 29 anos tem passagens pela polícia desde 2012 por diversos crimes, como homicídio, porte e posse ilegal de arma de fogo, tráfico e associação para o tráfico. No ano de 2017, ele obteve alvará de soltura e retornou para região da Grande Santa Rita.
“Desde que saiu da prisão, o suspeito era o responsável por uma das associações criminosas na região da Grande Santa Rita. Após o novo mandado de prisão, expedido em 2018, ele fugiu para as favelas do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, e, mesmo de longe, impunha regras nos serviços da região. Do Rio de Janeiro, ele se evadiu até a cidade mineira de Governador Valadares, onde havia alugado uma casa” , pontuou.
Extorsão e sequestro
Lopes comentou que o suspeito fugiu para o Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, para aprender técnicas visando ao crescimento do tráfico e, de lá, começou a querer implantar o que já havia aprendido.
“O detido começou a querer cobrar gás, água, internet, chegou a mandar os comparsas a tirar o funcionário do poste, filmar uma tortura e exigir dinheiro. Ele chegou a cobrar a quantia de R$ 6 mil para duas empresas prestadoras de internet e um valor menor a outras. Além disso, cobrava também pela soltura do funcionário apreendido”, complementou.

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