A deputada Dayse Amarilio apontou que a decisão compromete a vida e a saúde das mulheres Foto: Ísis Dantas/Gab. Dayse Amarilio A decisão da...
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A deputada Dayse Amarilio apontou que a decisão compromete a vida e a saúde das mulheres Foto: Ísis Dantas/Gab. Dayse Amarilio |
O assunto já havia sido apresentado em plenário, ontem (21), pela deputada Dayse Amarilio (PSB). Enfermeira, a distrital apontou que a decisão compromete a vida e a saúde das mulheres, pois acaba dificultando o acesso ao contraceptivo, em especial para as mulheres mais vulneráveis, as quais já enfrentam longas filas na rede de saúde pública.
Conforme reforçou esta tarde, a restrição da realização do procedimento apenas por médicos acaba por “cercear as mulheres em seu direito de ter a dignidade de acessar um método seguro que pode ser feito por um profissional da enfermagem”.
“Estamos ferindo os direitos sexuais e reprodutivos das mulheres e pessoas com útero no DF. A gente está restringindo o acesso por uma decisão corporativista”, avaliou o deputado Max Maciel (Psol). O distrital destacou que a vulnerabilidade social aumenta com a gravidez indesejada e defendeu a autonomia e competência dos enfermeiros do DF. “A enfermagem não é subordinada a nenhuma categoria. O CRM não pode legislar sobre a enfermagem”, completou.
Presidente da Comissão de Educação, Saúde e Cultura (CESC) da CLDF, o deputado Gabriel Magno (PT) informou que o colegiado irá apresentar uma indicação pedindo a revogação da medida e o cumprimento de uma resolução do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) que trata de planejamento familiar e da inserção de métodos contraceptivos como o DIU por enfermeiros.
Denise Caputo - Agência CLDF
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