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“Irmãos do Pó” do CDC eram líderes em esquema de agiotagem e tráfico

Irmãos articulavam esquema investigado da Operação Fratelli Bianchi. Ambos já haviam sido presos em por movimentar milhões com o tráfico Fon...

Irmãos articulavam esquema investigado da Operação Fratelli Bianchi. Ambos já haviam sido presos em por movimentar milhões com o tráfico


Fonte: Metrópoles

Divulgação/PCDF

Os criminosos Gilmar Ribeiro Lopes e Gilberto Ribeiro Cardoso, conhecidos como “Irmãos do Pó“, estão entre os presos da Operação Fratelli Bianchi, realizada nesta quinta-feira (25/9), pelos policiais civis da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor). Ambos já haviam sido presos em 2022 por movimentar milhões com o tráfico de cocaína e estavam respondendo em liberdade. Segundo as investigações, eles eram líderes do esquema que envolvia agiotagem, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

O delegado-chefe da Draco, Paulo Pereira, em coletiva à imprensa sobre a operação, explicou que o endereço em Águas Claras, onde a caminhonete com as drogas se encontrava, era da residência de um dos irmãos. Ele ainda cita que esse mesmo irmão tinha um outro endereço vinculado a Ceilândia – onde foi preso – e que era comum o outro irmão usar um outro veículo – também uma caminhonete – para ir aos dois endereços.

“Um dos irmãos tinha um aluguel vinculado a Águas Claras, mas ele estava em vias de se mudar para Ceilândia. Então, ele tinha esses dois endereços. Foi filmado um dos irmão entrando na casa do outro. Na ocasião, o mesmo veículo ia para casa de um dos endereços e depois para o outro”, detalhou.

De acordo com as investigações, o irmão mais novo tinha a “capacidade operacional maior” que o do mais velho. “Ele era o responsável por usar o poder financeiro e tinha uma participação mais restrita à lavagem de capitais e ao financiamento das atividade, em que usufruía dos bens e dava as determinações”, explicou.

Nas cobranças dos valores de empréstimos feito às vítimas, o mais novo teria, inclusive, participado de uma das ações de cobrança violenta, em que, segundo o delegado pode até classificar o ato como “mafioso”. “A ameaça não era só ‘eu vou matar sua família’. A vítima teria sido, inclusive, rendida com arma de fogo na cabeça”, destacou.

Um deles soma mais de 46 anos de prisão por homicídio, tráfico, organização criminosa e lavagem de capitais. Um dos assassinatos atribuídos à facção, inclusive, teria sido cometido contra um próprio integrante do CDC e, mesmo assim, foi tolerado internamente, consolidando a liderança do autor dentro do grupo.

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