Reprodução Aílson Cauã de Oliveira Lima, de 20 anos, é suspeito de matar o cobrador de um ônibus durante assalto no Recanto das Emas Por Sam...
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Aílson Cauã de Oliveira Lima, de 20 anos, é suspeito de matar o cobrador de um ônibus durante assalto no Recanto das Emas
Por Samara Schwingel - METROPOLES
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a prisão de Aílson Cauã de Oliveira Lima, 20 anos, suspeito de efetuar o disparo que vitimou o cobrador de ônibus Ariel Santos Marques. O crime ocorreu na noite de segunda-feira (2/10) no Recanto das Emas.
Aílson passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (5/10). Para o juiz, não há dúvidas da participação do homem no crime.
“[…] os fatos apresentam gravidade concreta, porquanto o custodiado, em concurso com terceiro maior de idade e um adolescente, entrou num coletivo e, na presença dos passageiros, anunciou assalto com arma de fogo. Em seguida, deu um tiro na cabeça do cobrador e o matou, mesmo este não tendo esboçado nenhuma reação. Segundo declarações do próprio autuado na Delegacia de Polícia, somente atirou por incentivo de seu comparsa, ceifando a vida de um homem, pai
Aílson permanecerá preso pela prática, em tese, dos crimes de roubo em transporte público, seguido de morte, e corrupção de menor.
Na decisão, o juiz ainda observou que a prisão em flagrante não apresentou nenhuma ilegalidade e Aílson demonstra “especial periculosidade, desrespeito à vida humana e ousadia ímpar, imprescindível se mostra a constrição cautelar para garantia da ordem pública”.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) manteve a prisão de Aílson Cauã de Oliveira Lima, 20 anos, suspeito de efetuar o disparo que vitimou o cobrador de ônibus Ariel Santos Marques. O crime ocorreu na noite de segunda-feira (2/10) no Recanto das Emas.
Aílson passou por audiência de custódia nesta quinta-feira (5/10). Para o juiz, não há dúvidas da participação do homem no crime.
“[…] os fatos apresentam gravidade concreta, porquanto o custodiado, em concurso com terceiro maior de idade e um adolescente, entrou num coletivo e, na presença dos passageiros, anunciou assalto com arma de fogo. Em seguida, deu um tiro na cabeça do cobrador e o matou, mesmo este não tendo esboçado nenhuma reação. Segundo declarações do próprio autuado na Delegacia de Polícia, somente atirou por incentivo de seu comparsa, ceifando a vida de um homem, pai
Aílson permanecerá preso pela prática, em tese, dos crimes de roubo em transporte público, seguido de morte, e corrupção de menor.
Na decisão, o juiz ainda observou que a prisão em flagrante não apresentou nenhuma ilegalidade e Aílson demonstra “especial periculosidade, desrespeito à vida humana e ousadia ímpar, imprescindível se mostra a constrição cautelar para garantia da ordem pública”.
Aílson foi preso na quarta-feira (4/10) e apresentado na 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas), onde confessou o crime e disse que se arrependeu. A arma, no entanto, não foi encontrada. Um terceiro envolvido, Kauã Souza, 19, ainda não foi localizado. Um menor de idade, que também participou do crime, está apreendido.
O crime
Em depoimento à polícia, o motorista do ônibus da Viação Pioneira contou que ele e Ariel estavam fazendo a Linha 253, da Santa Maria ao Setor O, e que, na parada do Fort Atacadista, os três assassinos entraram no veículo, um deles armado.
O trio usava moletom preto e blusa. Assim que embarcaram no coletivo, foram diretamente ao cobrador e anunciaram o assalto, enquanto o veículo estava em movimento. Segundo o condutor, quando os criminosos abordaram Ariel, o profissional estava com fone de ouvido e cochilava; por isso, um dos criminosos puxou os cabelos dele.
Em seguida, um dos assaltantes apontou a arma para ele, pedindo que entregasse todo o dinheiro do caixa. Ariel teria dado a quantia aos bandidos, bem como o seu celular.
Mesmo sem reagir ao assalto, um dos criminosos disse: “Dá um tiro nele, dá um tiro nele”. Aílson, então, efetuou o disparo no ouvido do cobrador. Ariel morreu na hora.
No momento do crime, havia cerca de 10 pessoas dentro do ônibus. Uma das passageiras também foi abordada pelo trio e teve o celular roubado.
Após matarem o cobrador, os criminosos foram em direção ao motorista e ordenaram que ele parasse o ônibus. “Depois que dispararam, ainda apontaram arma para mim e ficaram gritando: ‘Para, para e abre a porta’. Eu abri a porta dianteira, porque eles estavam na parte da frente, não tinham passado a roleta”, relatou em depoimento.
Em depoimento à polícia, o motorista do ônibus da Viação Pioneira contou que ele e Ariel estavam fazendo a Linha 253, da Santa Maria ao Setor O, e que, na parada do Fort Atacadista, os três assassinos entraram no veículo, um deles armado.
O trio usava moletom preto e blusa. Assim que embarcaram no coletivo, foram diretamente ao cobrador e anunciaram o assalto, enquanto o veículo estava em movimento. Segundo o condutor, quando os criminosos abordaram Ariel, o profissional estava com fone de ouvido e cochilava; por isso, um dos criminosos puxou os cabelos dele.
Em seguida, um dos assaltantes apontou a arma para ele, pedindo que entregasse todo o dinheiro do caixa. Ariel teria dado a quantia aos bandidos, bem como o seu celular.
Mesmo sem reagir ao assalto, um dos criminosos disse: “Dá um tiro nele, dá um tiro nele”. Aílson, então, efetuou o disparo no ouvido do cobrador. Ariel morreu na hora.
No momento do crime, havia cerca de 10 pessoas dentro do ônibus. Uma das passageiras também foi abordada pelo trio e teve o celular roubado.
Após matarem o cobrador, os criminosos foram em direção ao motorista e ordenaram que ele parasse o ônibus. “Depois que dispararam, ainda apontaram arma para mim e ficaram gritando: ‘Para, para e abre a porta’. Eu abri a porta dianteira, porque eles estavam na parte da frente, não tinham passado a roleta”, relatou em depoimento.

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