Advogado quebra apartamento, briga com porteiro e arma barraco em delegacia

Advogado foi preso após entrar em luta corporal com o porteiro do edifício onde mora, na Asa Sul. Na delegacia, ainda desacatou os policiais...

Advogado foi preso após entrar em luta corporal com o porteiro do edifício onde mora, na Asa Sul. Na delegacia, ainda desacatou os policiais

Por Marcus Rodrigues, Carlos Carone, Mirelle Pinheiro - METROPOLES

Divulgação/PCDF

Um advogado de 29 anos foi preso duas vezes na manhã desta sexta-feira (14/4). Em 3h, ele protagonizou uma série de delitos, na Asa Sul.

Tudo começou por volta das 5h45, quando o porteiro de um edifício na 913 Sul tomou ciência de que um dos moradores estaria quebrando o próprio apartamento, aparentemente, em surto. Ao chegar na cena, o advogado empurrou o funcionário e uma luta corporal foi iniciada entre eles.

A Polícia Militar do DF (PMDF) foi acionada e conduziu os envolvidos até a 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). Na unidade, o defensor teria xingado os PMs de “otários”, antes de ser liberado por meio de assinatura de um termo circunstanciado. Contudo, o advogado não teve condições de assinar o recibo e rasgou o memorando entregue a ele.

Instantes depois, às 8h, ainda no saguão da delegacia – enquanto aguardava sua irmã para levá-lo para casa – o defensor voltou a ser preso, dessa vez, por desacato. No novo episódio, quando os policiais civis estavam liberando da detenção, o advogado passou a cometer a contravenção de perturbação ao trabalho e chamou os agentes de “imbecis”.

Foi dada, então, voz de prisão em flagrante ao advogado, que resistiu, mas acabou sendo levado à cela. A família do homem compareceu à DP e explicou que ele tem um transtorno psiquiátrico. Os familiares defenderam que ele faz uso de medicamento controlado e, quando ingere bebidas alcóolicas, pode ficar descontrolado.

Assim, foi arbitrado o pagamento de fiança no valor de R$ 5 mil. Segundo o delegado Sérgio Bautzer, após o pagamento, o advogado acabou liberado. “Ele foi encaminhado ao IML, pois o porteiro que o deteve pode ter se excedido na contenção”, explica.